Eu perambulava pela sessão de fanfics BakuDeku do AO3 quando li o seguinte aviso de uma sinopse: EM HIATO TEMPORÁRIO ENQUANTO ESPERO QUE A VIDA PARE DE ME FODER. Desse jeitinho mesmo, em caixa alta. Nasceu então a vontade de vir aqui e escrever um pouco. O sentimento por trás desse aviso aleatório ecoou dentro de mim.
Sério.
Ouvi diversas vezes que os dias difíceis sempre vêm, porém tive a infelicidade de descobrir que eles ficam. E não vão embora.
Desde 2019 espero que a vida pare de ser uma vadia e me dê algo de bom. Qualquer coisa serviria. Uma casa sem goteiras. Um jantar grátis. Um livro concluído. Um emprego. Um milhão de reais. Uma bicicleta. Um dia sem nuvens.
Acabou que ficar na espera não serviu de merda nenhuma. É fevereiro de 2021 e me sinto tão fodida quanto estava em novembro de 2019. O blog está largado às traças, minhas histórias estão paradas e eu estou aterrorizada pelo medo de falhar caso tente me reerguer.
Não faço a miníma ideia do que devo fazer comigo mesma. É aquilo, a gente tem amigos e família, mas na hora que o calo aperta a dor é só nossa. Ninguém além de você sabe o que você está passando. Talvez só Deus saiba. Mas talvez nem Deus apareça quando as lágrimas rolarem na solidão da madrugada.
Tenho me sentido sozinha, apesar de acreditar que não estou. Acredito na existência de algo maior, mais forte e mais sábio. Na maior parte do tempo me apego à certeza de que este algo cuida de mim. Que me conduz por um caminho muito menos pior do que poderia ser. Ainda assim, a única voz na minha cabeça é a minha. A única responsável por minhas escolhas sou eu.
Não tenho certeza se posso confiar em mim.
Embora eu já não tenha tanta escolha.
Eu preciso me mexer. Para isso, sinto que minha vida vai ficar muito mais fodida antes de começar a melhorar. Se melhorar... Quando melhorar?
Não sei o que vai acontecer. Mas eu queria escrever hoje e, olha só!, escrevi.
Quero voltar para minha casa. Reformar algumas coisas. Ganhar mais do que perder. Conquistar um novo objetivo.
E que a vida PARE de me foder!
Sério.
Ouvi diversas vezes que os dias difíceis sempre vêm, porém tive a infelicidade de descobrir que eles ficam. E não vão embora.
Desde 2019 espero que a vida pare de ser uma vadia e me dê algo de bom. Qualquer coisa serviria. Uma casa sem goteiras. Um jantar grátis. Um livro concluído. Um emprego. Um milhão de reais. Uma bicicleta. Um dia sem nuvens.
Acabou que ficar na espera não serviu de merda nenhuma. É fevereiro de 2021 e me sinto tão fodida quanto estava em novembro de 2019. O blog está largado às traças, minhas histórias estão paradas e eu estou aterrorizada pelo medo de falhar caso tente me reerguer.
Não faço a miníma ideia do que devo fazer comigo mesma. É aquilo, a gente tem amigos e família, mas na hora que o calo aperta a dor é só nossa. Ninguém além de você sabe o que você está passando. Talvez só Deus saiba. Mas talvez nem Deus apareça quando as lágrimas rolarem na solidão da madrugada.
Tenho me sentido sozinha, apesar de acreditar que não estou. Acredito na existência de algo maior, mais forte e mais sábio. Na maior parte do tempo me apego à certeza de que este algo cuida de mim. Que me conduz por um caminho muito menos pior do que poderia ser. Ainda assim, a única voz na minha cabeça é a minha. A única responsável por minhas escolhas sou eu.
Não tenho certeza se posso confiar em mim.
Embora eu já não tenha tanta escolha.
Eu preciso me mexer. Para isso, sinto que minha vida vai ficar muito mais fodida antes de começar a melhorar. Se melhorar... Quando melhorar?
Não sei o que vai acontecer. Mas eu queria escrever hoje e, olha só!, escrevi.
Quero voltar para minha casa. Reformar algumas coisas. Ganhar mais do que perder. Conquistar um novo objetivo.
E que a vida PARE de me foder!
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