quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024


Resenha: Ligeiramente Casados

Há mais de dois anos não escrevo uma resenha. Como decidi fazer diferente em 2024, vou iniciar hoje uma série de resenhas de uma das minhas séries preferidas de romance de época: Os Bedwyns, de Mary Balogh. São seis livros, cada um contando a história de um dos irmãos Bedwyns, um grupinho de aristocratas geniosos, arrogantes e apaixonantes. Vem comigo conferir o primeiro livro, Ligeiramente Casados, que é maravilhoso e preciso explicar o porquê.
Título: Ligeiramente Casados
Gênero: Romance de época
Autor: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 288

Série Os Bedwyns – 1

Sinopse: À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse “Custe o que custar!”. Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum.
Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecerá em quatro dias.
Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar.
Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...
Neste primeiro livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos apresenta à família que conhece o luxo e o poder tão bem quanto a paixão e a ousadia. São quatro irmãos e duas irmãs que, em busca do amor, beiram o escândalo e seduzem a cada página.

Antes de tudo, quero contar minha história com essa série...

Um tempo atrás, lá em 2018, li a sinopse de Ligeiramente Casados em algum lugar. Não lembro que lugar foi esse, só que achei a trama interessante. Mesmo assim, na época, não procurei saber mais. Um tempão depois, já em 2020, lembrei da história e bateu uma vontade enlouquecida de descobrir no que aquilo ia dar. O problema era que eu não sabia o título do livro, muito menos o nome da autora. Acabei pedindo ajuda no meu ponto de referência para romances de época: o instagram Escândalos de Uma Lady. As adms são especialistas e deram uma resposta certeira.
Assim começou minha paixão pelos irmãos Bedwyns!

Agora, voltando à resenha...

O ano é 1814. O senhor Napoleão Bonaparte anda dando dor de cabeça para a Europa. Após uma dura batalha contra o exército francês, o coronel lorde Aidan Bedwyn encontra um dos seus subordinados, Percival Morris, à beira da morte. O último desejo do pobre moribundo é que Aidan leve a notícia de sua morte para a irmã dele e a proteja. “Custe o que custar!” Aidan é um lorde orientado pela honra e dever, por isso não pensa duas vezes antes de se comprometer com o pedido.

E lá vai lorde Aidan para o Solar Ringwood, na Inglaterra, encontrar a irmã de Percival, a senhorita Eve Morris.

Eve vive uma vida pacata ao lado de seus dois filhos adotivos, a tia idosa e um bando de párias da sociedade que, muito caridosamente, ela emprega em sua propriedade. A chegada de Aidan e a notícia da morte de Percival caem como uma bomba no mundinho de Eve. Ela não só perdeu seu amado irmão, como também passa a correr o risco de perder sua casa devido às exigências deixadas no testamento de seu pai. A única forma dela evitar a expropriação é se conseguir um marido em cinco dias.

Lembra que Aidan prometeu protegê-la? Custe o que custar? Pois é...

Os dois concordam em firmar um casamento de conveniência, e é aí que a história começa pra valer.

O romance se desenvolve de forma gradativa, o que é uma das melhores qualidades da escrita de Mary Balogh. Nada de paixão à primeira vista, luxúria automática ou um amor que cega os protagonistas para o resto do mundo. Aidan e Eve são pessoas diferentes, com personalidades, histórias e objetivos próprios. Eles são empurrados para uma situação na qual não estão muito confortáveis, mas se esforçam para fazer dar certo.

E os dois são maravilhosos!

Aidan é a medida certa entre um homem endurecido pela guerra e um ursinho de pelúcia gigante. Ele aceita as decisões de Eve com seriedade e em nenhum momento apela aos “direitos de marido”, como já vi acontecer em vários romances do gênero.

Eve é um show a parte. A mulher tem um coração de ouro, esbanja carisma e vive segundo as próprias regras. Para você ver, ela não era virgem quando conheceu Aidan – o que é uma raridade nas mocinhas de romances de época. Adorei vê-la contar isso ao marido sem panos quentes, depois vibrei por Aidan não se importar com a revelação.

O elenco de personagens secundários também é tudo de bom. Os demais irmãos Bedwyn são Morgan, Alleyne, Freyja, Rannulf e, o mais velho de todos, Wulfric. Eles são devidamente apresentados, mas é Wulfric, o duque de Bewcastle, que rouba a cena ao longo da história. Foco nesse homem!

Ligeiramente Casados é um livro envolvente, com protagonistas bem construídos e um enredo cheio de reviravoltas. Indico a leitura para quem gosta de romances que crescem aos pouquinhos, de página em página. Leia sem medo, não vai se arrepender.

O próximo livro da série é Ligeiramente Maliciosos, protagonizado pelo Rannulf. Trago a resenha em breve!
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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024


É 2024 e...

Ano novo, vida nova? Eu não iria tão longe, mas há algo que quero fazer esse ano. Para tanto, é hora de fazer algumas coisas diferentes.
Primeiro de tudo, acabei de fazer minhas metas para 2024. E digo acabei porque só delineei as metas anteontem. Vou reservar muita energia para a escrita esse ano. Fiz um cronograma completo com todas as histórias que tenho que tirar do papel - ou da cabeça. O blog também entrou para a lista e assumi como desafio pessoal fazer ao menos uma postagem por mês. Estou feliz por definir isso a tempo de fazer um post ainda em janeiro. Aliás, esse mês teve uns 45 dias, acho que tempo não seria um problema de qualquer forma.

As histórias no meu cronograma para 2024 são aquelas que já estão em algum nível de andamento: Eu sou... Scarlet Flawless e Seven Times I Fell. Duas fanfics, mas já planejei trabalhar em uma história original no Nanowrimo deste ano. É um romance situado em um cenário solarpunk que envolve um relacionamento poliamoroso. Tenho a estrutura do enredo semi-pronta, só falta fazer o rascunho para ver como tudo funciona.

Estou motivada no momento, mas já estou me preparando psicologicamente para os períodos em que escrever será a última coisa que quero fazer. Para esses casos, uma das minhas metas pessoais é diminuir a procrastinação. Não decidi "vencer a procrastinação" pois ainda preciso de prática para entrar nessa batalha. Diminuir é bom, por enquanto.

É isso. Apareço de novo em fevereiro. o/
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quinta-feira, 30 de novembro de 2023


Lljj no NaNoWriMo 2023

Entrei no NaNoWriMo de 2023 nos últimos minutos do segundo tempo para trabalhar na conclusão da minha fanfic de Shingeki no Kyojin, Eu sou... Scarlet Flawless - e, sim, eu mudei o título.

Foi uma aventura como só o desafio de escrever todos os dias pode ser. Hoje é o último dia do desafio e atingi a meta das 50 mil palavras com mais esforço do que experimentei nos outros anos. Falta de prática, provavelmente. Dei um longo tempo na escrita nos últimos meses. O NaNo serviu para me colocar de volta nos trilhos.
Agora tenho um rascunho completo da história que está na prateleira das possibilidades há exatos cinco anos. Está registrado aqui no blog, aliás. Em novembro de 2018, no meio da minha estreia no NaNo, surgiu a ideia de escrever uma fanfic de Shingeki. O impulso foi mais forte do que eu, porém o conteúdo produzido na época só serviu para delimitar vagamente o que eu queria com essa história. Muita água rolou de lá pra cá e a ideia original não poderia ser mais diferente do resultado do atual rascunho. Um fato esperado.

Eu mudei muito nos últimos cinco anos, minhas histórias só seguiram o compasso.

Estou feliz em encerrar o NaNo com uma vitória. Agora estou pronta para me debruçar nesse rascunho e torná-lo tão incrível quanto minha cabeça diz que poder ser. Mas não quero demorar mais cinco anos para concluir isso. Mais três ou quatro meses, talvez?

É isso.

Até uma próxima.
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segunda-feira, 24 de julho de 2023


Para lljj do passado: não, não consegui

Número atualizado. Vinte e sete anos. Seis com um blog. E posso dar certeza sobre a relatividade do tempo: passou em um piscar de olhos que durou a eternidade inteira.

É frustrante dizer, Lljj do passado, embora eu não esteja tão mal quando pensei que estaria, que não conclui sequer uma longfic, quem dirá duas. A verdade é que você não pensou muito quando me impôs esse desafio. Você só estava desesperada para ter um objetivo, um ponto para o qual olhar no futuro. Algo pelo qual buscar. Mas você continuou levando a vida como se o desafio não existisse, esperando que o esgotar do tempo fosse libertar a produtividade escondida nos poços profundos da sua procrastinação. Isso não aconteceu. O que aconteceu é que você encontrou vários outros objetivos para perseguir e, mais uma vez, escrever se tornou um sonho empoeirado esquecido na gaveta dos seus pensamentos.

Talvez eu esteja mais triste do que gostaria de admitir...

Não paro de pensar na quantidade absurda de ideias que você criou e do grande potencial que elas possuem. Será que alguma das minhas versões no futuro terá a capacidade de transcrever todo esse material em histórias completas? Milagres acontecem, afinal? Deixo essa pergunta para a Laisla que realizou tal façanha. Quem é você e o que precisei aprender para ser assim?

Hoje foi um dia como qualquer outro, tirando a parte que é o meu aniversário e, por esse simples detalhe, foi um dia especial. E eu não estou realmente triste. Talvez eu esteja feliz e só não consiga reconhcer o sentimento. Em todo caso, faltam oito minutos para o meu dia especial acabar e queria deixar registrado:

O futuro pode ser assustador. E lindo.
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