Depois de uma semana repleta de ansiedade e tensão, acordei quarta-feira às 5:07 da manhã para me preparar para a ida ao aeroporto. Minha primeira viagem de avião. Meu look viagem já estava arrumado há dias. Comprei uma calça jeans nova especialmente para esse momento. Ela é linda, sabe? Mesclada de azul-escuro e claro, justinha e com alguns desses desfiados que estão na moda. Estava me sentindo quando a ajustei no corpo. Imagina a decepção quando abotoei o fecho e o botão da calça simplesmente quebrou entre meus dedos...
Mesmo que eu que quisesse – e muito! – surtar, não tinha tempo para isso; então deixei o botão no chão e torci para que o fechecler aguentasse durante as horas do voo. Ele acabou aguentando o dia inteiro. Agora penso que botões de calças jeans são superestimados.
Acreditem ou não, a ida ao Aeroporto do Galeão foi uma viagem bem mais longa e cansativa do que a travessia do Rio de Janeiro à Porto Alegre. Mesmo saindo com mais de três horas de antecedência, cheguei para a última chamada de embarque e protagonizei uma cena linda ao correr ensandecidamente pelo terminal para não perder o voo. Durante a corrida, passei por uma loja de conveniência em que tocava a música Pro dia nascer feliz, do Cazuza. Segui o resto do trajeto cantando o refrão. Quem se preocupa com vergonha quando toca Cazuza?
Embarquei. Quase cuspindo meus pulmões de tanto correr, mas embarquei. Logo de início, me surpreendi com o espaço apertadinho dentro do avião. Eles parecem ser tão colossais por fora...
Estrategicamente, havia escolhido um assento próximo às saídas de emergência. Só para o caso de rolar uma social no Oceano Atlântico (Olha a referência!).
Depois disso não aconteceu mais nada de emocionante. Ok, a vista lá de cima é uma coisa de louco! As cidades, florestas, montanhas e praias ganham um aspecto meio estático. Mais parece uma foto colada na janela do que uma visão em tempo real.
Porém, quando o piloto falou que estávamos prestes a pousar, fiquei decepcionada por não ter passado por nenhuma turbulência. Percebi que estava encarando o voo como um passeio num brinquedo radical. No fim, é só um meio de transporte mesmo. Um bem mais rápido que o BRT...
Após o desembarque no Aeroporto Salgado Filho, peguei um ônibus até o bairro Bom Fim, onde reside minha primeira anfitriã de Porto Alegre. Nós conhecemos pelo Couchsurfing e, logo de primeira, fiquei feliz por ter coragem de viver essa experiência. Nada como conhecer uma cidade pela perspectiva de um morador local. Vale a pena!
Durante a tarde fiz um passeio pelo Centro. Vou falar mais em outra postagem, mas já tive altas ideias para o livro da Pérola. É sensacional poder andar pelas ruas e imaginar minhas personagens andando por ali, ou comendo em determinado restaurante, ou conversando em um ponto de ônibus, ou marcando um piquenique no Parque Redenção. Claro, tudo seria mais legal se não estivesse chovendo... Espero que o tempo melhore nos próximos dias.
Mesmo que eu que quisesse – e muito! – surtar, não tinha tempo para isso; então deixei o botão no chão e torci para que o fechecler aguentasse durante as horas do voo. Ele acabou aguentando o dia inteiro. Agora penso que botões de calças jeans são superestimados.
Acreditem ou não, a ida ao Aeroporto do Galeão foi uma viagem bem mais longa e cansativa do que a travessia do Rio de Janeiro à Porto Alegre. Mesmo saindo com mais de três horas de antecedência, cheguei para a última chamada de embarque e protagonizei uma cena linda ao correr ensandecidamente pelo terminal para não perder o voo. Durante a corrida, passei por uma loja de conveniência em que tocava a música Pro dia nascer feliz, do Cazuza. Segui o resto do trajeto cantando o refrão. Quem se preocupa com vergonha quando toca Cazuza?
Refrão
Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir
Embarquei. Quase cuspindo meus pulmões de tanto correr, mas embarquei. Logo de início, me surpreendi com o espaço apertadinho dentro do avião. Eles parecem ser tão colossais por fora...
Estrategicamente, havia escolhido um assento próximo às saídas de emergência. Só para o caso de rolar uma social no Oceano Atlântico (Olha a referência!).
Depois disso não aconteceu mais nada de emocionante. Ok, a vista lá de cima é uma coisa de louco! As cidades, florestas, montanhas e praias ganham um aspecto meio estático. Mais parece uma foto colada na janela do que uma visão em tempo real.
Após o desembarque no Aeroporto Salgado Filho, peguei um ônibus até o bairro Bom Fim, onde reside minha primeira anfitriã de Porto Alegre. Nós conhecemos pelo Couchsurfing e, logo de primeira, fiquei feliz por ter coragem de viver essa experiência. Nada como conhecer uma cidade pela perspectiva de um morador local. Vale a pena!
Durante a tarde fiz um passeio pelo Centro. Vou falar mais em outra postagem, mas já tive altas ideias para o livro da Pérola. É sensacional poder andar pelas ruas e imaginar minhas personagens andando por ali, ou comendo em determinado restaurante, ou conversando em um ponto de ônibus, ou marcando um piquenique no Parque Redenção. Claro, tudo seria mais legal se não estivesse chovendo... Espero que o tempo melhore nos próximos dias.
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