terça-feira, 23 de outubro de 2018


Veranópolis - a terra da longevidade

Foi o título de terra da longevidade que atraiu minha atenção para Veranópolis, além, é claro, de sua proximidade de Cotiporã. Tenho planos bem interessantes para Veranópolis no decorrer da série Preciosas, por isso, enquanto organizava o roteiro da viagem, deixava ao menos três dias para conhecê-la. Infelizmente, na hora do vamos ver, tive apenas um dia e meio para dispor. Mas foi um tempo muito bem aproveitado!


Cheguei em Veranópolis numa tarde ensolarada, relativamente quente. Cotiporã e suas dualidades ficaram para trás e, à frente, eu tinha o Hotel Princesa dos Vales com Wi-Fi, aquecedor no quarto e café da manhã incluso. Foi como morrer, ir pro céu e descobrir que o paraíso era um hotel bem conservado.


Depois de me instalar, peguei informações com a RECEPÇÃO 24 HORAS e cai na rua. Minha primeira parada foi num local que havia visto rapidamente pela janela do ônibus que me levara até ali: o Caldeirão das Bruxas.


Para uma cidade pequena e com cultura tradicional, o nome da loja me deixou bem chocada. Também me questionei se havia em Veranópolis um público esotérico para ser atendido. Sei lá, vai que o segredo da longevidade é um feitiço. Mas a atendente cortou minhas ilusões místicas ao falar dos produtos como simples artigos religiosos e, do nome da loja, como uma forma de atrair clientes. Ok, mas saca só que bruxa irada:


A segunda parada foi na Casa de Cultura Frei Rovílio Costa. Estavam quase encerrando o expediente quando cheguei. Foi uma ótima oportunidade para conhecer um pouco da história e cultura Veranense. Uma situação engraçada me aconteceu horas mais tarde quando encontrei a guia da visita na fila do supermercado.


Pertinho da Casa da Cultura está a Praça XV de Novembro, onde se situa a Igreja Matriz São Luiz Gonzaga. Por algum motivo não entrei na igreja; não lembro se era por ela estar em reforma ou simplesmente porque eu já tinha enjoado de tanto fotografar templos... Ah, mas a praça é uma gracinha. Estava cheia de pessoas naquela tarde, por isso, no dia seguinte, voltei pela manhã para conferir seus atrativos com sossego.


Ali acabei encontrando o Chimarródromo, uma espécie de bebedouro de água quente para abastecer o chimarrão. Algo que não faria sentido nenhum se estivesse no Rio de Janeiro, por exemplo. Uma ideia sensacional!!


A última parada na cidade foi em um dos seus principais pontos turísticos: o restaurante giratório Mirante da Serra que, para minha total decepção, não gira de verdade...


O restaurante estava fechado. Entrei apenas para avaliar o local como futuro cenário para um dos livros de Preciosas. O ambiente foi mais que aprovado! Em alguns momentos, quase podia ver minhas personagens andando pelo salão, fazendo pedidos e tirando selfies.


O mirante fica um ou dois andares acima do restaurante. Uma vista incrível que contemplei com exclusividade. Lembro da força do vento no meu rosto, dos raios solares tentando aquecer minha pele e do medo que tinha de olhar para baixo... Tem noção de quantas cenas posso descrever ali?!


A estadia em Vera foi rápida. Muitas coisas mais poderiam ter sido feitas. Porém fico feliz de ter caminhado naquelas ruas e visitado lugares que tanto vi na internet. Depois do almoço, caminhei até a rodoviária e tomei o ônibus para Caxias do Sul. O que houve lá é o assunto da próxima postagem.
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