Voltando aos relatos de viagem... Quem acompanhou meu roteiro pelo Instagram sabe que, após partir do Rio Grande do Sul, estive na capital paulista e em algumas cidades de Minas Gerais. Tenho cerca de mais três relatos a fazer antes de encerrar essa fase aqui no blog. Então, vamos lá!
Por questões econômicas, eu viajei de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, para São Paulo capital de ônibus. Embarquei às 14 horas numa quarta-feira e cheguei mais ou menos às 9 horas da manhã de quinta. Foram longas e enjoativas 19 horas de viagem. Passei pelo interior do Rio Grande do Sul, cruzei Santa Catarina e Paraná, e descobri como o trânsito paulista pode ser infernal ao amanhecer. Mas, como podem suspeitar, eu sobrevivi.
São Paulo não estava no meu roteiro inicial de retorno ao Rio. Só decidi parar por lá depois de receber o convite especial de uma amiga que fiz pela internet. A verdade é que eu morria de medo da selva de pedra e crime que a cidade era na minha imaginação. E, sim, eu achava que lá era mil vezes mais perigoso que o Rio de Janeiro.
Preconceitos são vencidos na base do enfrentamento, não? Então lá fui eu, andando de metrô e fazendo altas baldeações nas estações para chegar à casa da minha amiga. Me sentia um caco após a noite mal dormida, carregava as duas mochilas de viagem e estava aterrorizada com a possibilidade de me perder.
Acreditem ou não, essa viajante aqui mal sabe diferenciar esquerda de direita. O Google Maps é uma ferramenta útil que perde toda a eficácia nas minhas mãos quando estou nervosa.
Ok, encontrei minha amiga, ninguém me roubou e, depois de um banho e comida, já estava pronta para realmente sentir São Paulo. Resumindo toda a experiência: EU ME APAIXONEI!!!
O fato de ter passado o último mês peregrinando por minúsculas cidades gaúchas provavelmente influenciou minha percepção. Sou nascida e criada na capital do Rio de Janeiro, moro numa comunidade que conta com cerca de 20 mil moradores, uma das menores da região; andar de ônibus, desviar do trânsito e se embrenhar em multidões nas ruas fazem parte da minha natureza. Eu estava morrendo de saudade do caos urbano.
Para quem pergunta o que mais gostei de São Paulo, a resposta vem depressa: andar de metrô. Você pode ir de um canto a outro da cidade em menos de uma hora. Gente! A maior parte dos lugares em que me hospedei na Serra Gaúcha sequer tinham transporte público. Em Sampa me senti no paraíso das comodidades urbanas.
Fora que a metrópole literalmente não para. A cada dia, pipocavam eventos, programações, exposições e encontros. Nas estações de metrô ocorriam shows ao vivo. O comércio ambulante nos trens vendia o inimaginável e um pouco mais. As atividades eram incessantes.
Não fiz nem metade das coisas que poderia ter feito porque o desgaste da viagem estava cobrando os juros do meu corpo e mente. Ainda assim, tive meus momentos de turista.
O primeiro foi visitando o bairro da Liberdade, maior reduto da comunidade japonesa fora do Japão. É uma coisa de outro mundo para quem não fazia ideia do que São Paulo tinha de atrativo turístico – tipo eu.
Babei em cima das miniaturas de anime, além de pensar seriamente em comprar uma katana (espada japonesa) para dar de presente para o meu irmão.
Também tive um passeio memorável pela 25 de Março. Era a visita que eu mais queria fazer, pois era difícil imaginar um centro de comércio maior que o Saara, no Rio. Fiquei admirada com a variedade de lojas e produtos.
Sem dúvida, o ponto alto da visita foi a passagem pelo Mercado Municipal. Se eu morasse em Sampa marcaria ponto ali todo santo dia. Experimentei frutas que nem sabia que existiam, e treinei minhas habilidades de negociação conversando com os vendedores. O lugar pôs todos os mercados municipais que conheci até hoje no chinelo.
Fora a cidade, durante a semana contei com as melhores companhias. Minha amiga e sua família foram anfitriões sensacionais. Sem esquecer do Fred, a segunda calopsita que conheci na viagem. Lembrava um cachorro, até chinelos ele roía...
Minha passagem por São Paulo foi recheada de surpresas e momentos únicos. Venci o preconceito e ganhei um novo destino próximo ao Rio para explorar quando sentir o impulso para a estrada. Pretendo retornar assim que possível.
Antes de encerrar, tenho um super-recado: a partir desta semana, o blog terá dois dias de atualizações, às quartas e aos sábados. Temos conteúdo novo para conhecer!
Por questões econômicas, eu viajei de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, para São Paulo capital de ônibus. Embarquei às 14 horas numa quarta-feira e cheguei mais ou menos às 9 horas da manhã de quinta. Foram longas e enjoativas 19 horas de viagem. Passei pelo interior do Rio Grande do Sul, cruzei Santa Catarina e Paraná, e descobri como o trânsito paulista pode ser infernal ao amanhecer. Mas, como podem suspeitar, eu sobrevivi.
São Paulo não estava no meu roteiro inicial de retorno ao Rio. Só decidi parar por lá depois de receber o convite especial de uma amiga que fiz pela internet. A verdade é que eu morria de medo da selva de pedra e crime que a cidade era na minha imaginação. E, sim, eu achava que lá era mil vezes mais perigoso que o Rio de Janeiro.
Preconceitos são vencidos na base do enfrentamento, não? Então lá fui eu, andando de metrô e fazendo altas baldeações nas estações para chegar à casa da minha amiga. Me sentia um caco após a noite mal dormida, carregava as duas mochilas de viagem e estava aterrorizada com a possibilidade de me perder.
Acreditem ou não, essa viajante aqui mal sabe diferenciar esquerda de direita. O Google Maps é uma ferramenta útil que perde toda a eficácia nas minhas mãos quando estou nervosa.
Ok, encontrei minha amiga, ninguém me roubou e, depois de um banho e comida, já estava pronta para realmente sentir São Paulo. Resumindo toda a experiência: EU ME APAIXONEI!!!
O fato de ter passado o último mês peregrinando por minúsculas cidades gaúchas provavelmente influenciou minha percepção. Sou nascida e criada na capital do Rio de Janeiro, moro numa comunidade que conta com cerca de 20 mil moradores, uma das menores da região; andar de ônibus, desviar do trânsito e se embrenhar em multidões nas ruas fazem parte da minha natureza. Eu estava morrendo de saudade do caos urbano.
Para quem pergunta o que mais gostei de São Paulo, a resposta vem depressa: andar de metrô. Você pode ir de um canto a outro da cidade em menos de uma hora. Gente! A maior parte dos lugares em que me hospedei na Serra Gaúcha sequer tinham transporte público. Em Sampa me senti no paraíso das comodidades urbanas.
Fora que a metrópole literalmente não para. A cada dia, pipocavam eventos, programações, exposições e encontros. Nas estações de metrô ocorriam shows ao vivo. O comércio ambulante nos trens vendia o inimaginável e um pouco mais. As atividades eram incessantes.
Não fiz nem metade das coisas que poderia ter feito porque o desgaste da viagem estava cobrando os juros do meu corpo e mente. Ainda assim, tive meus momentos de turista.
O primeiro foi visitando o bairro da Liberdade, maior reduto da comunidade japonesa fora do Japão. É uma coisa de outro mundo para quem não fazia ideia do que São Paulo tinha de atrativo turístico – tipo eu.
Babei em cima das miniaturas de anime, além de pensar seriamente em comprar uma katana (espada japonesa) para dar de presente para o meu irmão.
Também tive um passeio memorável pela 25 de Março. Era a visita que eu mais queria fazer, pois era difícil imaginar um centro de comércio maior que o Saara, no Rio. Fiquei admirada com a variedade de lojas e produtos.
Sem dúvida, o ponto alto da visita foi a passagem pelo Mercado Municipal. Se eu morasse em Sampa marcaria ponto ali todo santo dia. Experimentei frutas que nem sabia que existiam, e treinei minhas habilidades de negociação conversando com os vendedores. O lugar pôs todos os mercados municipais que conheci até hoje no chinelo.
Fora a cidade, durante a semana contei com as melhores companhias. Minha amiga e sua família foram anfitriões sensacionais. Sem esquecer do Fred, a segunda calopsita que conheci na viagem. Lembrava um cachorro, até chinelos ele roía...
Minha passagem por São Paulo foi recheada de surpresas e momentos únicos. Venci o preconceito e ganhei um novo destino próximo ao Rio para explorar quando sentir o impulso para a estrada. Pretendo retornar assim que possível.
Antes de encerrar, tenho um super-recado: a partir desta semana, o blog terá dois dias de atualizações, às quartas e aos sábados. Temos conteúdo novo para conhecer!
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