quarta-feira, 20 de março de 2019


Uma poesia

Poesia é um gênero literário misterioso para mim - tanto como escritora quanto leitora. Após ler Transparências, de Adão Wons, tenho estado mais aberta a explorar as obras dessa categoria. Recentemente, estive lendo os poemas de Rupi Kaur, do livro Outros Jeitos de Usar a Boca. Uma coleção sensível e poderosa que adorei conhecer. Nesse clima de poetas, percebi que é uma boa hora para revelar os meus próprios versos.

Meu lado poetisa é muito pouco desenvolvido, tanto que passo longos períodos sem criar nada novo. Quando os astros se alinham ao meu favor, escrevo vários poemas de uma vez só e os ignoro até a próxima onda de inspiração. Realmente, sou bem relapsa nesse quesito.

Porém, às vezes, escrevo coisas das quais me orgulho bastante. Poder Invisível é uma delas.

Criada durante o tedioso intervalo do curso de jovem aprendiz, foi a poesia mais rápida que já escrevi na vida; também a mais subestimada. Achei uma porcaria assim que terminei. Era simples demais para alcançar o meu então objetivo: participar de um concurso literário. Semanas após sua criação, com as inscrições prestes a encerrarem, recebi o apoio de amigos e educadores para apostar as fichas nesses versos. Tiro e queda!

Levei o primeiro lugar da categoria.

Foi uma conquista energizante, porém não solidificou minha veia poética. Talvez no futuro. Por hora, me contento com esses rompantes de inspiração e, já que tenho meu próprio pedacinho da internet, posso compartilhá-los com quem se interessar.

Então aí está.

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