Terminou no último sábado, 30/11, o Desafio de Novembro do grupo Nyah! Fanfiction. Eu embarquei de cabeça com uma ideia que tinha bastante potencial para o tema proposto: fetiche. No planejamento, tudo encaixou perfeitamente, porém, na prática, o enredo assumiu vida própria. O resultado foi uma história concluída e um desafio perdido.
Celine a trois, a fanfic de Ursos Sem Curso, possui duas versões: aquela que eu gostaria de ter escrito, e aquela que eu realmente escrevi. A versão que eu gostaria de ter escrito tinha classificação +16, gênero ecchi, que trataria de assuntos maduros enquanto desenvolvia o relacionamento de uma mulher e três homens. Instigante, não? Agora imagine que a mulher em questão tem um fetiche peculiar pelo idioma francês. Um mon amour sussurrado ao pé do ouvido deixa ela...
Cara, esse enredo teria ficado muito legal caso eu soubesse o que estava fazendo.
Desde o início a insegurança com o tema cantou na minha cabeça. Resolvi arriscar porque o objetivo de um desafio é superar entraves; contudo, a cada postagem me sentia mais distante da meta final. A fanfic que devia focar em descobertas românticas e sensuais acabou se transformando na aventura de uma jovem adulta que dá seus primeiros passos no mundo. O que não é ruim, apenas... um pouco frustrante. As cenas hot que tanto idealizei perderam espaço para reflexões, ambientação de viagem e... bem, um aniversário otaku. Minha falta de controle sobre o enredo foi tão grande que só me dei conta da mudança de perspectiva por volta do décimo capítulo.
Agora, uma história sobre fetiche que passa dez capítulos sem citar fetiche nenhum? Difícil engolir, hein. O pior é que havia o limite de dez mil palavras e o prazo de conclusão, o que me deixaram sem espaço e tempo para reverter a situação. O jeito foi seguir o fluxo encaminhado e ver o que acontecia no final.
Admito que foi legal de escrever. As pesquisas para a ambientação me divertiram, as personagens eram interessantes e, caraca, adoro Ursos Sem Curso. Mas, poxa, não era essa história que queria escrever. Fora que me senti uma enganadora por prometer uma coisa para os leitores e entregar outra.
Celine a trois é a segunda história que concluo na vida. Diferente da primeira, não senti a sensação incrível de dever cumprido. Acho que é por isso que ainda tenho um semi-roteiro para ela na minha cabeça. Já cogitei fazer uma continuação no formato de drabbles para trabalhar todas as cenas que não estão no enredo principal. São apenas pensamentos por enquanto.
O grupo do Nyah! lançou outro desafio para dezembro. O tema tem algo a ver com natal e ficção científica. Bem legal, porém não vou participar. A fanfic da Scarlet Mills está há meses esperando minha boa vontade. Estou disposta a fazer dela minha terceira história concluída.
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Cara, esse enredo teria ficado muito legal caso eu soubesse o que estava fazendo.
Desde o início a insegurança com o tema cantou na minha cabeça. Resolvi arriscar porque o objetivo de um desafio é superar entraves; contudo, a cada postagem me sentia mais distante da meta final. A fanfic que devia focar em descobertas românticas e sensuais acabou se transformando na aventura de uma jovem adulta que dá seus primeiros passos no mundo. O que não é ruim, apenas... um pouco frustrante. As cenas hot que tanto idealizei perderam espaço para reflexões, ambientação de viagem e... bem, um aniversário otaku. Minha falta de controle sobre o enredo foi tão grande que só me dei conta da mudança de perspectiva por volta do décimo capítulo.
Agora, uma história sobre fetiche que passa dez capítulos sem citar fetiche nenhum? Difícil engolir, hein. O pior é que havia o limite de dez mil palavras e o prazo de conclusão, o que me deixaram sem espaço e tempo para reverter a situação. O jeito foi seguir o fluxo encaminhado e ver o que acontecia no final.
Admito que foi legal de escrever. As pesquisas para a ambientação me divertiram, as personagens eram interessantes e, caraca, adoro Ursos Sem Curso. Mas, poxa, não era essa história que queria escrever. Fora que me senti uma enganadora por prometer uma coisa para os leitores e entregar outra.
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